Kagurabachi - É MEME OU É MANGÁ - É BOM MESMO?!

 


Esse mangá tá tanto na hype que já ocupou o topo do site Mangá Plus, da Shueisha!

Inclusive, já passou de Jujutsu Kaizen e está quase alcançando One Piece!

É isso mesmo que você leu! Esse mangá está perto de desbancar a obra do nosso querido ODA!

E fontes (nada seguras) dizem que ele já vendeu mais de 1 bilhão de cópias em seu primeiro volume. Cara, isso é ironia, beleza? Não leva a sério o que eu to falando!

E de quem é essa obra, e sobre o que se trata? Eu vou te dar uma breve introdução, mas você não vai acreditar no que fez esse mangá ser tão vangloriado e aclamado!

Ele já está sendo considerado pelos internautas como o G.O.A.T., ou greatest of all times, ou seja, o melhor de todos os tempos!

A trama fala de Chihiro Rokuhira, descendente de uma linhagem prestigiosa de mestres ferreiros, que almeja vingança contra um clã misterioso de encantadores.

Armado com uma espada mágica, a última obra-prima de seu pai antes de seu trágico fim, Chihiro está determinado a trazer justiça.


Bem, até aí parece normal para um Shounen, não? Mas segura um pouco que vamos chegar na parte boa.

O autor desse mangá é Takeru Hokazono, e antes de produzir esse mangá ele já fez dois one-shots, um em 2021 e outro em 2022.

Chamados Chain e Roku no Meiyata, respectivamente.

Ou seja, não é um nome muito conhecido.

Então como será que ele subiu tão rápido ao pódio? Para você ter ideia, no momento que escrevo esse post, o mangá só tem
cinco capítulos publicados!

E aí para responder essa pergunta, temos que entender se Kagurabachi virou meme porque é bom, ou se é considerado bom porque virou meme?

Se for pelo meme, vamos identificar o “gatilho memístico” e se for pela “awesomeness”, vamos identificar o que ele tem de tão bom!

Ou seja, para tirarmos conclusões mais palpáveis, vamos dar uma olhada nos capítulos publicados e aí mandar a real! Quer dizer, vamos nos focar no primeiro capítulo.

Mas de antemão eu acho que não houve nada de tão especial… pelo menos é o que penso né?

Afinal de contas, realiza comigo… o que a gente precisa para considerar um mangá bom?

Ele precisa ter um bom enredo, uma composição da arte com um bom planejamento e fluidez, e obviamente manter uma constância na qualidade, o que é impossível com apenas cinco capítulos, quando falamos de um mangá serializado!

Então eu creio que o que temos aqui possa ser uma PROMESSA!

Ainda é muito cedo para aclamar tanto uma obra assim… e na verdade eu tô suspeitando que tudo isso se tratou do “poder da internet”.

Às vezes a gente consegue prever o que vai virar meme, outras vezes aquilo só ganha força própria e simplesmente ganha vida, virando o meme dos memes.

Essa é minha aposta! Eu acho que  foi isso que fez o mangá ficar no topo!

Mas calma, jovem gafanhoto, eu posso estar errado!
Apesar do autor ainda não ter tanto prestígio, ele pode ser um gênio que foi recém descoberto!
Será que esse foi o caso?

Então vamos lá!

Eu vou analisar o primeiro capítulo e de antemão vou passar minha opinião artística sobre a obra para vocês!

Basicamente o que eu sei até agora é que o seu tom sombrio e sangrento ajudou muito a gerar toda essa Hype!

Logo no começo temos cenas coloridas de início, que dão um destaque muito maior justamente às cores, e não se focam tanto em detalhes muito minuciosos nos traços ou background.

A história começa com a descrição da arte de confeccionar Katanas e de todo o tratamento que o ferro deve receber…

Mas de repente, ainda na primeira página, o que surpreende logo de cara é a reviravolta imediata de cena.

Estávamos em um tutorial de como ser ferreiro, e de repente temos bastante sangue e um braço jogado ao alto!

Eu começo a desconfiar que essa brutalidade possa ser um dos parâmetros que fez o mangá se destacar!

Quanto ao aspecto da composição da primeira cena temos algo legal!

O autor tem cuidado ao desenhar os elementos, como o sangue foi desenhado de forma a nos entregar uma sensação de proximidade, com a gota quase se aproximando da gente!


No geral, as cenas seguintes entregam cortes de espada e bastante violência!

A composição se subdivide muito bem, e atenção é voltada toda ao executor da ação e da vítima!

Além disso, em alguns momentos temos linhas mais grossas, e com uma firmeza um pouco menor, onde é possível notar pequenas ondulações em todo trajeto.

[Mas] a história começa de fato e o mangá inicia falando da vida de um ferreiro e seu filho. O pai é mais desajeitado e despojado, enquanto o filho é mais comprometido, seco e sério.Até aí, nada que eu não tenha visto em outros mangás!

Temos algumas esquisitices para temperar um pouco a personalidade de um dos personagens logo de cara, numa tentativa de nos gerar empatia. Como aqui, onde vemos a admiração do pai por peixinhos ornamentais.

E um certo background histórico ao termos uma conversa com um amigo da família, que diz a Chihiro o quão importante foi o seu pai na guerra de Seitei, 15 anos atrás.

Segundo ele, as suas espadas salvaram milhares de vidas, e foram decisivas na finalização da batalha devido a sua grande qualidade.

A arte é boa, não é carregada, mas ao mesmo tempo possui um detalhamento na medida ideal.

Entrega um entendimento bom das facetas dos personagens, e por enquanto uma roteirização agradável.

Precisamos agora entender como ela se comporta em momentos de ação.

Por enquanto, o capítulo apresenta um estreitamento no relacionamento de pai e filho, naquele clássico momento em que o pai que ensina, passa conhecimentos ainda desconhecidos para o seu pupilo e filho.

Algo que obviamente só seria passado quando o aprendiz chegasse a um determinado ponto de maturidade.

E é isso, uma discussão filosófica sobre “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”, ou de…

“Habilidades de forja fazem armas letais e com isso a culpa caí nas suas costas se você entregar a arma pra pessoa errada”.

E pronto… timeskip, assim no primeiro capítulo e do nada.

Depois desses anos, o protagonista volta com tudo, contrastando com a sua participação amigável do início.

No geral a composição apresenta bastante elementos, mas nada muito complexo, mas de nenhuma forma desagradável! Tudo sempre muito bom!

Temos caras maus…
Violência…
Um pouquinho de opressão…


E magia? É isso mesmo?
Temos poderes, feiticeiro e muito mais.

O mangá começa a apresentar elementos curiosos e fantasiosos que prometem caracterizar toda a sistemática de combates!

Chihiro reaparece badass, com o mesmo olhar, mas com uma cicatriz no rosto!
Ele mostra que não é mais só um ferreiro!


E a história finalmente começa a se desenvolver, com ilustrações muito belas principalmente nas cenas de ação, o que me leva a crer que o autor se desenvolverá muito durante a serialização da obra.

Quanto a história, ela ainda não me cativou, mas eu só li o primeiro capítulo, e poucos foram lançados.

Vamos ver como será o desenrolar da coisa.

E então, o que você achou?


 


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