Análise de Elden Ring - O incrível GOTY de 2022

É até difícil saber por onde começar ao escrever uma análise de Elden Ring, um jogo tão rico em conteúdo e com bastante detalhes e qualidade.

Comecei a jogar os jogos da From Software em 2015 com o título Dark Souls, o primeiro, ainda no Xbox 360, e de lá pra cá acabei curtindo muito a franquia e jogado todos os souls-like da empresa, que porventura é a criadora desse gênero tão aclamado.

Depois de ter viciado e adorado Sekiro, o título anterior da From Software, chegou a vez de jogar Elden Ring, vendo o entusiasmo dos outros jogadores e os elogios feitos só me deixavam mais no "hype", porém só pude adquirir o jogo no início deste ano de 2023.

O que eu posso falar é que foi uma aventura incrível explorar cada canto do mapa, lutar com os mais variados chefes e testar as mais variadas builds, sem mais delongas, vou analisar aqui partes técnicas do jogo, começando pelos gráficos.

Os gráficos de Elden Ring podem não ser os melhores já criados para um vídeo game, e de fato não são, mas o jogo tem uma direção de arte incrível e visuais totalmente satisfatórios, o que na minha opinião não tira nenhum ponto nesse quesito.

É comum estar explorando o mapa e acabar se deparando com uma paisagem encantadora, sendo elas tão bonitas que parecem um quadro.

Já em relação a jogabilidade, é aí que o jogo brilha ainda mais, se você já está familiarizado com Dark Souls então já tem uma ideia de como é, porém dessa vez há novidades bem-vindas que vale a pena ressaltar

Para quem não sabe, o jogo é um RPG, então logo de cara será necessário criar seu personagem, escolhendo não só a aparência e o sexo, como também a classe, se vai ser samurai, mago, guerreiro, entre muitas outras.

A classe irá determinar sua arma inicial e a distribuição inicial de seus pontos de acordo com cada atributo, seja vitalidade, vigor, destreza, força, entre outros, porém, no fim do jogo sua possibilidade é variada, por exemplo, se você escolher mago ele já estará com uma pontuação adequada em inteligência, porém nada impede de alguém que escolheu samurai também estar com diversos feitiços para soltar lá do meio pro final do jogo, caso tenha investido adequadamente nesse atributo.

E isso é com diversas coisas, se você escolhe samurai vai começar com a arma uchigatana e a armadura de samurai, porém o jogador não fica preso a isso, achando novas armas e armaduras no decorrer da aventura, sendo assim as possibilidade são gigantes.

Quanto a jogabilidade, é o famoso Dark Souls, contendo barra de estamina, barra de PF e vida, cada inimigo tem seu padrão e você tem que desviar, geralmente com cambalhotas, no tempo certo, o atacando, se usar feitiço ou encantamento haverá um perda na barra azul de PF, se correr, atacar ou até se defender com um escudo haverá perda da estamina, porém essa se recupera rápido com o tempo.

Então, existem diversas possibilidades de como derrotar um inimigo e principalmente chefes, sendo isso a escolha do jogador, porém certos chefes podem ser mais fracos a diferentes tipos de ataque ou poder (por exemplo, fogo ou gelo).

Ainda na jogabilidade, o jogo trouxe novidades, como por exemplo, dessa vez as armas não quebram com o tempo, além disso há a possibilidade de usar cinzas, que são algo tipo aliados para te ajudar durante as batalhas, o que na minha opinião pode deixar o jogo muito fácil (lágrima imitadora é um exemplo disso), há também as cinzas da guerra, que dá habilidades variadas para suas espadas, como por exemplo causar mais pontos de hemorragia.

Mas uma novidade que achei bem interessante mesmo foi o mundo aberto, o jogo simplesmente te joga num mundo bem amplo e o jogador vai explorando à sua maneira, repleto de cavernas para vasculhar e caminhos para descobrir.

Há também diversas graças para acender pelo mapa, que são os locais que servem como uma espécie de "checkpoint" ao morrer, mas também para outras coisas como por exemplo dar level up no personagem.

Pode parecer complexas todas essas mecânicas mas à medida que o jogador vai jogando vai entendendo tudo e apreciando melhor esse jogo fantástico.

Outra coisa interessante é a adição do Torrente, o cavalo presente no jogo que ajuda o jogador a explorar o vasto mundo, sendo possível derrotar até alguns chefes com ele.

E é aí que vamos para uma das coisas que mais gosto em souls like, os tão temíveis chefes, eu gosto de desafio e como de costume Elden Ring ainda consegue entregar excelentes lutas, muitas deles bastante difíceis, em destaque principalmente para a Malenia, eu demorei umas 10 horas para derrotá-la, porém quando consegui a sensação de dever cumprido foi reconfortante.

Outros chefes bastante difíceis são Maliketh, Godfrey, Dupla da Pele Divina, Radagan e Mohg, porém todos bem divertidos e valeu a pena as inúmeras tentativas, me fazendo ficar cada vez melhor e entendendo os movimentos de cada um deles.

Aí vai outro ponto importante do jogo, não só upar de level do seu personagem é importante, é também crucial upar suas armas, certos chefes ficariam quase impossíveis usando uma espada sem estar upada em nada.

Quanto ao replay, o jogo é muito bom nesse aspecto, para quem é complecionista as conquistas estão bem legais e tranquilas de fazer, podendo fazer o jogador ter uma motivação maior em jogar pela segunda ou terceira em um modo NG+, em que tudo que você conquistou no jogo, seu level, armas e itens, são mantidos.

Jogar no NG+ é interessante também para testar novas builds, já que no decorrer da aventura não é possível tentar todos os meios de jogo em uma só jogatina, já que certos pontos de habilidade não estarão elevados o suficiente.

Quanto a trilha sonora, a From mais uma vez entregou um trabalho triunfal, cada chefe tem músicas incríveis, em destaque para a música da Dupla da Pele Divina e o tema do menu, que são as minhas preferidas.

Ao jogar você irá perceber que o jogo é uma obra de arte em vários aspectos e por isso a minha nota acaba sendo 10, é mais um excelente jogo da tão idolatrada From Software.

10/10

E para quem acha que o jogo acaba por aí, saiba que já foi anunciada a DLC, cujo título será Shadow of the Erdtree, para ainda este ano.

Então não deixe de comprar o jogo, clicando neste link aqui você ajuda a gente e ainda consegue o GOTY de 2022 para ser seu.

Espero que tenham gostado da análise, quero voltar aqui para trazer minha opinião sobre a DLC assim que eu tiver oportunidade de jogar e a mesma estiver sido lançada.

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