Análise de Gungrave G.O.R.E

GUNGRAVE G.O.R.E

Gungrave G.O.R.E é o mais novo jogo do estúdio sul-coreano Iggymob. O jogo foi lançado para as plataformas Playstation 4, Playstation 5, Xbox One e Xbox Series S/X e foi lançado no Game Pass no dia de seu lançamento.

O jogo possui uma duração entre 12 a 20 horas, dependendo do nível de dificuldade que o jogador escolher.

Antes de falar sobre o jogo, uma curiosidade, há um anime de Gungrave, baseado no jogo de PS2 lançado em 2002, e conta com um nome bastante conhecido, Yasuhiro Nightow, criador de Trigun, sendo produzido pelo estúdio Madhouse. 

Abaixo analisarei os principais pontos e farei uma média geral:

Jogabilidade

O jogo resgata a simplicidade dos jogos antigos, da época da sexta geração de consoles, onde o principal foco é derrotar os inimigos, deixando de lado a exploração e colecionáveis.

O jogador controla em sua maior parte, mais ou menos 90% do jogo, o personagem Grave (Brandon Heat), munido de 2 pistolas, as Cerberus, além de uma espécie de caixão nas costas que se transforma em uma arma para bater nos inimigos, chamado no jogo de Ataúde Funesto.

A jogabilidade é algo que eu não tinha visto antes em outro jogo, basicamente o foco aqui é tiro mas é bem diferente dos outros jogos de tiro em terceira pessoa, aqui a mira é mais travada e não há sistema de busca de cobertura, sendo bem estilo os jogos antigos.

O personagem principal possui um escudo que pode ser regenerado ao ficar um tempo sem levar dano, o que ajuda nos momentos mais tensos.

Há um sistema de pontos de habilidades, obtidos sempre que passa de alguma fase, são chamados de pontos de DNA, podendo o jogador utilizar para comprar novas habilidades, que podem ser distribuídos em habilidades, atributos e ataques de demolição.

Os ataques de demolição são golpes especiais que sempre que o jogador usa recupera um pouco da vida do personagem, sendo bastante importante para a sobrevivência nos momentos mais difíceis, além de causar muito dano nos inimigos, sendo obtidos sempre que derrotar uma quantidade considerável de capangas.

A jogabilidade no geral funciona bem, não é nada magnífica mas é dentro do aceitável, a parte dos tiros achei interessante, só não curti muito que o personagem é meio lento para fazer os rolamentos e desviar dos mais diversos inimigos.

O problema do jogo fica na repetição, por ele ser bastante simples, não há exploração, nem segmentos diferentes de gameplay, basicamente todas as fases são parecidas, diversos inimigos para derrotar, o que pode se tornar cansativo.

As lutas contra os chefes, no entanto, são momentos mais interessantes já que cada chefe tem seu movimento em específico, cortando um pouco da repetição.

Zerei o jogo na dificuldade normal e pude perceber que o jogo não é bem balanceado, alguns segmentos são difíceis e outros bem fáceis, um exemplo é a última fase, onde tem uma parte cheio de inimigos num corredor estreito que foi bastante difícil, já no final da fase quando chega no último chefe a luta foi bem fácil, o que é no mínimo estranho.

Há duas fases e um momento rápido do jogo que o jogador controla outros personagens, porém não duram muito e não há nada de especial na jogabilidade ao jogar com eles, eu pessoalmente prefiro jogar com o personagem principal.

Gráficos

Os gráficos do jogo são bem simples, não há nada de especial, não há detalhes nem visuais estonteantes, tudo é muito simples e podiam ter caprichado mais nesse quesito, não sendo nada impressionante.

Trilha sonora

A trilha sonora combina com o clima do jogo, possuindo músicas de rock, combinando com a vibe frenética do game. Ainda que não tenha nenhuma música de fato marcante, a trilha sonora faz seu trabalho em combinar com o estilo adotado em Gungrave G.O.RE.

Fator replay

O fator replay do jogo aumenta porque ao zerar no hard é desbloqueado uma skin para o Brandon Heat, alterando o design, os movimentos e habilidades do protagonista, porém pelo jogo ser extenso e repetitivo não me animou muito repetir a aventura no hard.

É possível escolher a fase no menu de seleção, facilitando para conseguir conquistas ou rejogar alguns momentos específicos, além de liberar algumas skins, por exemplo ao finalizar o jogo no normal liberei uma skin para o Ataúde Funesto.

Nota final do jogo: 

6/10

O jogo, na minha opinião, não vale o preço cheio, porém se você já assina o Game Pass vale sim testar o jogo pelo serviço, principalmente para quem gosta de jogos mais simples ao estilo old school.

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