Análise de A Plague Tale: Requiem

A PLAGUE TALE: REQUIEM
A Plague Tale: Requiem foi uma agradável surpresa para os fãs de Xbox por chegar no dia de seu lançamento no Game Pass. Eu tive a oportunidade de jogar pelo serviço através do Xcloud e posso confirmar que foi uma experiência gratificante. O jogo também se encontra disponível para Playstation 5 e Microsoft Windows.

A aventura é uma continuação direta do primeiro jogo da franquia, A Plague Tale: Innocence, e conta com uma narrativa bastante elaborada, em que a história presente te deixa sempre na expectativa do que vai acontecer, possuindo um desfecho bastante interessante. 

Para quem não sabe os personagens principais da franquia são Amicia de Rune, a nossa protagonista, em que o jogador tomará controle, e também Hugo de Rune, o irmão mais novo de Amicia.

Em A Plague Tale: Requiem o mundo está devastado pelos ratos, sendo uma das ameaças para o jogador enfrentar.

O título é dividido em segmentos de gameplay diferentes, por exemplo, em certas partes há vários ratos no local e o jogador deve acender chamas para abrir caminhos e poder passar, já que eles não gostam de fogo, em outras partes há diversos soldados, podendo estar ou não presentes os ratos. 

A depender da situação o jogo exigirá diferentes abordagens, em algumas mais stealth, ou seja, se escondendo dos inimigos, em outras mais ação e em muitos momentos fica opcional para o jogador escolher qual abordagem vai preferir.

Há ainda segmentos do jogo que são mais de exploração, ajudando na busca por colecionáveis, sendo um momento mais relaxante em que o jogador fica caminhando e interagindo com os habitantes locais, sendo comum nessas partes a resolução de quebra cabeças, todos bem elaborados por sinal. 

Haverá também momentos em que o jogador controlará a protagonista correndo incansavelmente para fugir de inimigos humanos ou ratos, sendo importante tomar cuidado com os obstáculos nessa fuga. 

A jogabilidade teve melhorias em relação ao primeiro, logo de cara percebo que os cenários dessa vez estão mais vastos, com uma possibilidade maior de como passar dos inimigos.

Na continuação temos também novas alquimias, mecânica do jogo em que os itens, que estão espalhados pelo mapa e podem ser coletados, são misturados formando um tipo de ataque diferente a ser utilizado. 

Os ataques com alquimia são:

  • Ignifer: com ele é possível acender brasas e superfícies inflamáveis (caso aja inimigos próximos o fogo se espalha neles);
  • Tar: usado para ampliar o alcance da chama ou espalhar superfícies inflamáveis; 
  • Odoris: atrai ratos para uma área específica;
  • Extinguis: apaga o fogo ou, se usado em um inimigo, produz uma nuvem de fumaça o deixando cego por um momento.

Pode parecer bastante informação, mas à medida que o player vai jogando logo se acostuma com os comandos. O vídeo abaixo exemplifica os tipos de alquimia presentes:

O jogo continua com a existência da árvore de habilidades presente no primeiro título, possibilitando a melhoria na mira, equipamentos, alquimia, entre outras coisas. 

É apresentado também um sistema que reconhece que tipo de jogatina o jogador mais usa, a depender de como cada um joga os pontos vão sendo distribuídos entre prudência, agressividade e oportunismo, consequentemente liberando novas habilidades à medida que vai progredindo em cada uma delas.

Temos também uma nova arma que pode ser utilizada pela Amicia, a bestaAlém dessa, temos a famosa atiradeira, as pedras e os vasos, que você pode combinar com alquimia e atacar os inimigos. Esse último item também pode ser usado para chamar atenção deles em momentos de stealth. Outro recurso para chamar a atenção é atirar pedras em objetos de metais (geralmente um amontoado de armaduras dos soldados).

A gameplay funciona bem, porém é um pouco trabalhoso ter que ficar mudando o tipo de tiro no meio das batalhas, o que poderia ser mais dinâmico, por sorte o tempo do jogo desacelera ao manter pressionado o botão de amostra do arsenal para que o jogador possa escolher melhor sua munição com mais calma. 

Os gráficos são excelentes, a Asobo, produtora do jogo, pode não ser um estúdio de grande porte, mesmo assim é nítido o capricho deles em relação a parte artística, como também na dublagem muito bem escalada, com vozes já conhecidas do primeiro jogo, além da trilha sonora bem elaborada.

O jogo possui um New Game Plus, para quem não sabe seria recomeçar a aventura mantendo todos os upgrades, equipamentos e colecionáveis já achados após zerar pela primeira vez, o que pode ajudar a aumentar a longevidade para aqueles que buscam 100% das conquistas, podendo buscar os colecionáveis restantes. 

É importante falar que é possível também rejogar cada capítulo que já fez com a opção de escolha de capítulo.

Durante o período que joguei A Plague Tale: Requiem posso afirmar que o jogo me entreteve bastante, é tudo bem feito, desde a história até a construção dos personagens. Posso dizer que foi uma experiência interessante e que recomendo o jogo, principalmente para aqueles que têm o Game Pass, sendo um dos melhores jogos disponíveis no catálogo.

9/10

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